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Foto do escritorDaiany Andrade

Treinamento, prevenção e novas parcerias em 2025

Comando da Brigada Aliança detalha planos para fortalecer as equipes e ampliar a prevenção de incêndios florestais




A Brigada Aliança, referência no combate a incêndios florestais no Brasil, já iniciou os preparativos para a temporada de 2025. Em entrevista ao blog, o comandante Osmano Santos destacou os principais planos, que incluem a capacitação e o treinamento dos líderes e sub líderes, com o objetivo de fortalecer as equipes e garantir uma resposta eficiente aos desafios cada vez maiores enfrentados nos combates.


“O treinamento é fundamental para a nossa atuação”, afirma Santos. “Não adianta eu ter os melhores equipamentos de combate, se eu não tiver um guerreiro bem treinado, ou se o líder daquela equipe não estiver bem treinado. Um guerreiro bem treinado, vale mais do que três guerreiros não treinados, por cinco, talvez mais guerreiros não bem treinados”, reforçou ele.


Além disso, a prevenção continua sendo o principal pilar das atividades da Brigada. O objetivo é expandir a rede de parcerias e aprimorar as técnicas de combate. Entre as ações previstas, destacam-se a construção de aceiros para conter a propagação do fogo, a realização de visitas técnicas para avaliar riscos e a promoção de campanhas de conscientização junto às comunidades locais.


Essas medidas visam não apenas evitar incêndios, mas também preparar as comunidades para lidar com situações emergenciais de forma eficaz.


Treinamentos e formação de novos instrutores


Os treinamentos devem ser iniciados em março, voltados exclusivamente para líderes e sub líderes. O objetivo é revisar conceitos estruturais e abordar dificuldades encontradas durante a última temporada. “O treinamento é essencial para manter a organização e alinhar nossas metas”, destacou o comandante.


Além disso, a Brigada dará início à formação de novos instrutores. Líderes com interesse e disponibilidade serão preparados para assumir essa função, acompanhando instrutores experientes.


O programa incluirá aspectos como postura, comunicação e domínio do conteúdo, habilidades fundamentais para liderar equipes em situações críticas. “A gente vai começar desde o básico, vamos fazer uma revisão completa”, disse Santos.


Seleção de novos brigadistas


A seleção de novos brigadistas também é uma prioridade para o novo ano. O processo ocorrerá entre março e junho, garantindo que as bases estejam completas antes da temporada crítica de incêndios. “Todos os anos temos guerreiros novos. Isso é fundamental para mantermos a força e a eficiência da Brigada”, explicou Santos.


O fortalecimento das parcerias é outro ponto de destaque nos planos da Brigada Aliança. A colaboração com órgãos públicos, universidades, brigadas voluntárias e comunidades locais, além de produtores rurais, será intensificada. “Se não unirmos forças, não conseguiremos vencer os incêndios. O fogo pode ser devastador e exige uma atuação coordenada”.


Os trabalhos de prevenção incluirão visitas técnicas e ações educativas nas áreas atendidas pela Brigada. Essas medidas visam reduzir os riscos de incêndios e preparar as comunidades para agir de forma mais eficaz diante de emergências.


Melhorias constantes


Para Osmano Santos, a busca por aprimoramento é um compromisso contínuo. Ele ressalta que, mesmo diante de resultados positivos, há sempre espaço para evolução. “Dias difíceis sempre virão. Precisamos estar preparados para qualquer situação, garantindo que nossos guerreiros sejam capazes de tomar decisões acertadas em momentos de crise”, afirmou.


Com treinamentos abrangentes, novos integrantes e parcerias fortalecidas, a Brigada Aliança inicia 2025 com o compromisso de proteger e preservar as áreas atendidas, reafirmando seu papel essencial no combate aos incêndios florestais pelo país.


“A gente espera que seja um ano melhor, mas isso não depende da gente, depende de todos os fatores básicos, meteorológicos. A perspectiva é continuar com os trabalhos que a gente sempre fez, com as parcerias, os apoios, o produtor também, ou as pessoas que moram na zona rural, buscando cada vez mais essa interligação de forças contra o incêndio, porque se a gente não unir forças, a gente não vence”, concluiu Santos.



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