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  • luizfsa7

Nosso negócio é a preservação da vida

A partir da inteligência socioambiental, a Aliança da Terra oferece às iniciativas públicas e privadas três produtos que contribuem para proteger a natureza e a sociedade

 


A Aliança da Terra é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) dedicada à preservação da vida, atividade realizada principalmente por ações estratégicas de prevenção, controle e combate ao fogo. E esse propósito é dividido em três principais produtos que atendem com eficiência tanto áreas públicas, como as Unidades de Conservação (UC) onde já está, quanto o setor privado, a exemplo da parceria com pecuaristas do município de Pedra Preta, em Mato Grosso.


Em todos esses casos, os produtos implantados pela Aliança da Terra – Brigadas, Treinamentos e Plano de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) – dão a sustentação necessária para uma ação preventiva permanente e eficiente. O nível de proteção das diferentes formas de vida – humana, fauna e flora – aumenta potencialmente onde a organização atua. A redução de focos de calor com a ação das Brigadas é um grande exemplo. Confira a seguir a descrição desses três produtos.

 

Brigada Aliança

Criada em 2009, a Brigada Aliança é a última linha entre o fogo e a vida nas áreas em que atua. É essa equipe, altamente capacitada, que separa os incêndios florestais da produção agrícola e pecuária, das próprias florestas e do cerrado. A essência do grupo vem da parceria entre a Aliança da Terra e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFC), que inclusive deu origem ao primeiro treinamento voluntário de combate a incêndios do Brasil.


A Brigada Aliança é dividida em dois perfis. Um deles é voltado para a atuação em áreas de preservação, como as UCs e Terras Indígenas. O outro, chamado de AgroBrigada, responde pela prevenção ao fogo em áreas de produção rural, dentro e no entorno das fazendas. Ao todo, até o momento, são mais de 930 incêndios combatidos, 230 mil horas-homem em combate, 1.700 pessoas treinadas, 13 Unidades de Conservação atendidas, e mais de 150 propriedades rurais cobertas em 2023.


Além do combate ao fogo, propriamente dito, a Brigada Aliança realiza um controle profissional dos incêndios, com uma série de atividades preventivas para evitar que eles aconteçam. Essas ações vão desde a preparação de acessos, para que os brigadistas cheguem aos locais de perigo com mais agilidade e segurança, até o relacionamento com as comunidades no entorno das áreas protegidas.


Mais do que orientar essas pessoas sobre a importância da prevenção contra o fogo, esse contato ajuda a identificar brigadistas voluntários, que serão devidamente treinados e preparados por nossos brigadistas. 

 

Treinamentos

Essa é uma atividade fundamental da Aliança da Terra para aumentar a capacidade local de enfrentamento aos incêndios, reduzir os riscos dos focos de calor e diminuir as possibilidades de acidentes nas operações de combate. Além disso, os treinamentos realizados pela Brigada Aliança reforçam o senso de integração e coletividade de todo esse processo.


Toda comunicação fica mais ágil e eficiente quando se fala a mesma língua, e todas as ações são mais assertivas quando se sabe o que, quando e como fazer. Os membros da Brigada Aliança são treinados pela equipe de elite dos Smoke-jumpers e Hotshots do USFS, ou seja, um time de primeiríssima linha no que diz respeito ao combate e à prevenção de incêndios florestais.


Com essa base de conhecimento e a adequação às condições e às peculiaridades do Brasil, a Brigada Aliança treina as equipes das fazendas e as comunidades dos locais onde atua. Entre os diversos conteúdos abordados, está o princípio da ViCaRoZa (vigilância, comunicação, rotas de fuga e zona de segurança), que reforça a noção de que a segurança deve ser considerada prioritária em todas as ações.


Em qualquer ação de combate a incêndios, é a observação clara de todos esses fatores que poderá reduzir os riscos às pessoas envolvidas na operação. Mais do que conhecer o comportamento do fogo, cada brigadista, inclusive voluntário, precisa saber como entrar e sair de um combate com segurança.


Os treinamentos também abrangem o conhecimento e a utilização dos equipamentos de segurança individual (EPIs) e dispositivos utilizados no combate a incêndios. Não é raro essa questão ser negligenciada, inclusive em fazendas, onde se tem máquinas que custam mais de R$ 1 milhão, mas faltam itens essenciais para proteção de quem vai enfrentar o fogo.

 

Plano de Manejo Integrado do Fogo (PMIF)

O PMIF é um modelo de planejamento e gestão que associa aspectos ecológicos, culturais, socioeconômicos e técnicos para o combate e a prevenção de incêndios. É um processo que envolve diversas técnicas, integradas, para aumentar os níveis de segurança da área protegida. O plano reconhece o contexto e considera os diferentes aspectos locais, buscando estratégias mais seguras e eficientes para reduzir o impacto do fogo na paisagem.


A elaboração e a execução do PMIF não ficam a cargo apenas dos integrantes da Brigada Aliança, das equipes que estão na linha de frente do combate. Há também um time multidisciplinar que atua nos bastidores, processando uma série de informações que servirão de base para a operação a campo.


Os profissionais que estão no escritório da Aliança da Terra fazem todo um levantamento de dados, mapas hidrográficos, elevação, tipo de vegetação, números de focos de calor, cicatrizes do fogo e diversos outros dados. Há uma troca permanente de informações, conhecimento e experiências entre as equipes, e essa relação multiplica as respostas para cada situação de perigo ligada ao fogo.


Esse trabalho é desenvolvido durante o ano todo, para que nos períodos mais críticos – entre os meses de julho e outubro –, quando o clima é mais seco e os riscos de incêndio aumentam, qualquer ação de combate aconteça com muito mais agilidade e eficiência.

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